Mainspring
Divagações sobre toda e qualquer coisa que me dê na telha. É, é só um espaço pra alguém que está sem idéias, ou com idéias demais....
sábado, 25 de agosto de 2012
Mainspring, de novo.
E estamos aqui de volta,povo. Arrumar esse blog empoeirado e perigando ter teias de aranhas. Na verdade, já com teias de aranhas. Seis meses sem mexer nisso aqui. Confesso, foi falta de saco. Coisinhas pra fazer e enfim, perdi a vontade. Mas devo dizer que isso é provisório e que temos de voltar a fazer certas coisas. Não que o blog seja vital,mas de qualquer maneira..
Pelo menos por ora isso, mas logo coloco em prática os meus planos e dons que serão usados para o mal( Hahaha, sou um amor!). Diante desse quadro, estou em overclocking . Mas, overclocking sempre foi o ritmo da minha mente.
E ela não descansou, nunca descansa e possivelmente não descansará. Sempre pulsando e tentando disputar com a vida. Batalhar contra o mundo pode até ser um tanto estúpido mas tem lá algo de glorioso nisso. Dizem que os vilões são os heróis de sua própria tragédia e sempre temos um papel no mundo. Isso no fim das contas, é bom. Pois no fim das contas, sempre se há uma boa história.
Mas não quer dizer que eu não sinta saudade do tempo em que só ouvir Plebe Rude, ter bebedeiras horrorosas na Palato, treinar Wushu e Sanshou e fingir ser ator é que fazia algum sentido. Coisas interessantes, legais, algumas autodestrutivas e que faziam parte do overclocking. Paz em meio a uma supernova. Sinto falta disso. E isso está por chegar de novo, não sei como, nem sei porquê. Talvez como disse uma grande amiga minha é porque na verdade temos de reconquistar espaços que presumimos na verdade sempre terem sidos. Mas, será que foram? Enfim, se foram, serão de volta. Se não, serão meus,afinal.
É, de volta. E em overclock. Só assim que a máquina funciona. Porque a Máquina exige sangue. Mainspring, estou de volta. Me impulsione para longe, cada vez mais e de novo.
Musiquinha legal : Harry's Reasons
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Oitenta e dois minutos de glória.
Eu odiava carnaval. Achava que era realmente um vetor de problemas pro povo. Achava o povo burro e ignorante por se importar tanto com isso. Até que esse povo burro e ignorante ( do qual fazemos parte, faça o favor de não se excluir) me deu uma porrada muito sinistra. Fui à quadra de uma escola de samba com uma tia minha. Não vou pra esse lado de que, o samba me contagiou e é a magia do carnaval e sei lá das quantas que é até foi verdade, em parte, pra mim. Vou pelo lado de ver pessoas trabalhando para gerar alegria. Cada pessoa que está ali costurando fantasias, soldando carro alegórico, ensaiando a bateria, tem uma história. Soube de gente que se não fosse isso, provavelmente estaria entregue ao crime, ao vício, ao vazio. A escola de samba é a encarnação dessas pessoas. Portela é Madureira (bairro do Rio) e Madureira é Portela. Imperatriz é Ramos e vice-versa. Aqueles 82 minutos numa avenida apertada valem muito. Não se faz idéia do quanto. 82 minutos de redenção e glória de gente que só leva porrada da vida todo ano! E ainda assim, mesmo muitas vezes não tendo motivo, ainda botam um sorriso verdadeiro no rosto. E eu, e você, dos que pensam que não são povo, por muito menos metemos uma tromba na cara. Quem é de fato burro e ignorante? Acho que nós, os que acham que não são povo.
Fiquem com isso: http://www.youtube.com/watch?v=QzfW_vGJltM
Sejamos felizes.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Keep on calling
É muito humano fazer planos, traçar objetivos. Há anos tenho dito com a veemência de um homem decidido : " Vou pro Rio! É a minha cidade, lá tem mais oportunidades de trabalho na minha área. Cansei dessa cidade enjoada!". Era como se fosse um mantra. Convenhamos, isso tem sua fonte de verdade bem sólida. O Rio é a minha cidade, lá há mais mercado para minha área de trabalho e sim, cansei dessa cidade.O engraçado é que, é muito comum quando nos deparamos com o momentos de concretizar nossas escolhas, a apreensão sempre vem. Então de " Vou pro Rio, até que enfim!" a coisa vira " Cacete, eu vou pro Rio.."E é nesses momentos que se percebe que realmente, a vida vai mudar e que o negócio é sério. Não que seja o caso, mas acho que é no momento em que tocamos os céus é onde temos mais medo. O negócio é seguir em frente.
Ainda assim, não posso deixar de honrar meus tributos a Brasília. Vivi aqui por onze anos e isso não é pouca coisa, ainda mais pra alguém que tem 25 anos. Foi tudo muito bacana. Deu pra conhecer coisas boas sobre mim e outras ruins, bem ruins. Arrependo-me de ter magoado algumas pessoas, quanto às outras, nem um pouco. Tive grupos de amizades que me trouxeram experiências bem peculiares, como o Colégio Militar, o Cultura Inglesa com seu Drama Club, a galera do Wushu ,a época antiga do Pátio, o povo da UnB, enfim, um bolsão de boa gente nessa natureza social esquisita de Brasília. No final das contas, isso tudo foi bastante legal, fico feliz de guardar histórias interessantes, levarei para o resto da vida. Fico feliz de ter feito parte , positivamente, da vida de pessoas que gosto. Consideremos isso um " até breve". Adeus, é uma palavra muito forte. Antes de ir embora, quem quiser dizer qualquer coisa pessoalmente, verdades, mentiras e sei lá mais o quê, a chance é agora. E quem quiser comemorar, dê idéias, porque chance é agora.
No mais, até breve e obrigado por tudo, Brasília e, que bom te ver de novo, meu Rio.
Fica aí uma música pra gente. Pra quem puder entender, ela resume tudo isso. Obrigado.
http://www.youtube.com/watch?v=MHWV7Z2iCYc
Ainda assim, não posso deixar de honrar meus tributos a Brasília. Vivi aqui por onze anos e isso não é pouca coisa, ainda mais pra alguém que tem 25 anos. Foi tudo muito bacana. Deu pra conhecer coisas boas sobre mim e outras ruins, bem ruins. Arrependo-me de ter magoado algumas pessoas, quanto às outras, nem um pouco. Tive grupos de amizades que me trouxeram experiências bem peculiares, como o Colégio Militar, o Cultura Inglesa com seu Drama Club, a galera do Wushu ,a época antiga do Pátio, o povo da UnB, enfim, um bolsão de boa gente nessa natureza social esquisita de Brasília. No final das contas, isso tudo foi bastante legal, fico feliz de guardar histórias interessantes, levarei para o resto da vida. Fico feliz de ter feito parte , positivamente, da vida de pessoas que gosto. Consideremos isso um " até breve". Adeus, é uma palavra muito forte. Antes de ir embora, quem quiser dizer qualquer coisa pessoalmente, verdades, mentiras e sei lá mais o quê, a chance é agora. E quem quiser comemorar, dê idéias, porque chance é agora.
No mais, até breve e obrigado por tudo, Brasília e, que bom te ver de novo, meu Rio.
Fica aí uma música pra gente. Pra quem puder entender, ela resume tudo isso. Obrigado.
http://www.youtube.com/watch?v=MHWV7Z2iCYc
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
À janela? À rua!
A janela. É,falam muitas coisas sobre isso. Dizem por aí "Os olhos são a janela da alma". Pode ser verdade até. Não posso concordar ou discordar, ainda. Mas o que eu pude perceber a respeito disso é que a janela acaba por significar o primeiro contato com a vida externa, com o alheio, da mesma forma que o alheio nos enxerga. As cidades grandes, no Brasil, antigamente ( acho que até hoje, na verdade ), se enxerga muito pela janela. Pessoas cumprimentando-se das janelas para as ruas, bisbilhotando umas às outras por meio das janelas acortinadas. A janela acaba por ser importante, até porque quem vive na parte de dentro dela, acaba por selecionar o que quer ver lá fora. Selecionar seu trecho de rua.
Hoje vivemos também um novo tipo de janela. Não mais tão física, mas que nos abre pra um mundo que é pura informação, terabytes de informação diárias. Não preciso dizer exatamente qual é essa janela diferente. Já se sabe. A pergunta é o que aprende e o que se apreende de fato com essa janela ultracarregada de informações?
Sinceramente, pouca coisa. Na janela, infelizmente só aprendemos a selecionar tão somente o que nos interessa . O que nos é desagradável, nos faz fechar a janela. Assim é com a janela contemporânea. Fechamos os sites, vemos memes por aí e tal. E o que se apreende disso? Pouca coisa. Só que, sei lá, a vida é uma escola, a dor é a melhor professora e onde seria a sala de aula?
A rua. Amigos, a rua é a sala de aula. Eu descobri algo importante nas aulas que tive esses dias na faculdade. Mais do que muito academicismo autocentrado, a melhor forma de realmente conhecer a vida, o mundo mesmo, é simplesmente ir à rua. É na rua que você vai saber qual é a história daquele velho que dá três voltas todo dia e se senta num banco. O que aconteceu com aquele grupo de adolescentes tão inconseqüentes quanto a idade pode permitir, que não aparecem mais pelas esquinas. Ou sobre aquela senhora que no olhar dela, carrega toda uma história. Sobre você, que tenta viver de algum modo, sobre mim, que sou um cara com pouca coisa pra falar. Sobre dar sentido ao que você aprende olhando por todas as janelas. É a rua o laboratório e os tubos de ensaios por vezes explodem nas nossas caras. Devemos aprender e devemos aplicar isso e lutar para viver, de todo modo. A vida, está na rua. É bom a gente começar a arrebentar os nossos sapatos. Afinal, da janela, o que nós vemos? A rua. E da rua, quando voltamos a ver a janela, ela parece tão pequena....a gente perde muito. Acho que isso deveria mudar.
Tentando cumprir isso, eu vou tentar recomeçar essa história da rua e da janela. Estou indo pra rua. Ela está lá. Vamos?
Hoje vivemos também um novo tipo de janela. Não mais tão física, mas que nos abre pra um mundo que é pura informação, terabytes de informação diárias. Não preciso dizer exatamente qual é essa janela diferente. Já se sabe. A pergunta é o que aprende e o que se apreende de fato com essa janela ultracarregada de informações?
Sinceramente, pouca coisa. Na janela, infelizmente só aprendemos a selecionar tão somente o que nos interessa . O que nos é desagradável, nos faz fechar a janela. Assim é com a janela contemporânea. Fechamos os sites, vemos memes por aí e tal. E o que se apreende disso? Pouca coisa. Só que, sei lá, a vida é uma escola, a dor é a melhor professora e onde seria a sala de aula?
A rua. Amigos, a rua é a sala de aula. Eu descobri algo importante nas aulas que tive esses dias na faculdade. Mais do que muito academicismo autocentrado, a melhor forma de realmente conhecer a vida, o mundo mesmo, é simplesmente ir à rua. É na rua que você vai saber qual é a história daquele velho que dá três voltas todo dia e se senta num banco. O que aconteceu com aquele grupo de adolescentes tão inconseqüentes quanto a idade pode permitir, que não aparecem mais pelas esquinas. Ou sobre aquela senhora que no olhar dela, carrega toda uma história. Sobre você, que tenta viver de algum modo, sobre mim, que sou um cara com pouca coisa pra falar. Sobre dar sentido ao que você aprende olhando por todas as janelas. É a rua o laboratório e os tubos de ensaios por vezes explodem nas nossas caras. Devemos aprender e devemos aplicar isso e lutar para viver, de todo modo. A vida, está na rua. É bom a gente começar a arrebentar os nossos sapatos. Afinal, da janela, o que nós vemos? A rua. E da rua, quando voltamos a ver a janela, ela parece tão pequena....a gente perde muito. Acho que isso deveria mudar.
Tentando cumprir isso, eu vou tentar recomeçar essa história da rua e da janela. Estou indo pra rua. Ela está lá. Vamos?
sábado, 10 de setembro de 2011
Buda,virtualidade e os luditas.
É engraçado, mas não consigo deixar de enxergar o Samsara - a roda das reencarnações do budismo - como uma engrenagem. Ou um computador quântico, ou as duas coisas. Eu posso começar a falar uma grande bobagem, mas lá vai: a vida gira e você é formatado a cada existência, e o karma parece uma espécie de backup. Isso quer dizer que somos dados, mas isso é estranho. É estranho pensar que o destino num nível mais complexo tenha uma trajetória circular, no qual voltamos sempre ao mesmo ponto, mas sob outra forma. Talvez isso seja até espiral, não sei. Complicado não achar finalidade até porque se isso é uma espécie de mecanismo, deve haver alguma finalidade intrinseca. Uma engrenagem que gira sozinha e não se aparenta haver eixo. Esquisito.
E os luditas? Onde entram nisso? Bom, o ludismo era um movimento operário do século XIX que se opunha à mecanização do trabalho, então eles atacavam aquilo que acreditavam ser o instrumento de seu sofrimento : a máquina. Arrebentavam sem dó os teares e o que quer que fosse. Bom, como a busca por eliminar o sofrimento é uma ( até onde sei, o que admito ser pouco ) das idéias propagadas no budismo para se livrar dessa roda de transmigração, que como eu disse, parece ser uma engrenagem, portanto, máquina. Então, na boa, Buda ( falo do Siddharta Gautama ) foi um grande ludista transcendental. Arrebentar com a máquina., enfiar uma chave inglesa cósmica, sei lá, na roda das reencarnações. Isso me parece bem ludita. Assim como Ned Ludd , buscou se desfazer de seu sofrimento, só que num âmbito bem mais material. Acho que, mais do que formatar a si mesmo. Siddharta e Ned Ludd, , de algum modo, estão, pra mim, ligados pelo fato de que tentaram ( não sei se conseguiram) destruir seus computadores quânticos e simplesmente, sumirem por aí no fluxo da existência.. Acho que mais Buda do que Ludd, mas aí, ignorem, se quiser.
Enfim, Buda e Ned Ludd, tudo a ver. Será?
E os luditas? Onde entram nisso? Bom, o ludismo era um movimento operário do século XIX que se opunha à mecanização do trabalho, então eles atacavam aquilo que acreditavam ser o instrumento de seu sofrimento : a máquina. Arrebentavam sem dó os teares e o que quer que fosse. Bom, como a busca por eliminar o sofrimento é uma ( até onde sei, o que admito ser pouco ) das idéias propagadas no budismo para se livrar dessa roda de transmigração, que como eu disse, parece ser uma engrenagem, portanto, máquina. Então, na boa, Buda ( falo do Siddharta Gautama ) foi um grande ludista transcendental. Arrebentar com a máquina., enfiar uma chave inglesa cósmica, sei lá, na roda das reencarnações. Isso me parece bem ludita. Assim como Ned Ludd , buscou se desfazer de seu sofrimento, só que num âmbito bem mais material. Acho que, mais do que formatar a si mesmo. Siddharta e Ned Ludd, , de algum modo, estão, pra mim, ligados pelo fato de que tentaram ( não sei se conseguiram) destruir seus computadores quânticos e simplesmente, sumirem por aí no fluxo da existência.. Acho que mais Buda do que Ludd, mas aí, ignorem, se quiser.
Enfim, Buda e Ned Ludd, tudo a ver. Será?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A mente e o tempo
Ela sempre andava ao sol das 8h da manhã. Comprou bem a idéia do fortalecimento dos ossos. Isso importa pouco, talvez importasse mais o fato de que a natureza ajuda as pessoas ficarem mais bonitas. Mesmo quando elas já o são. Ela parecia de fato brilhar feericamente, a natureza ainda tem a melhor tecnologia, sempre. Ele, estava lá,olhando o mundo. Adorava ver a vida acontecer. Especialmente uma vida muito bem desenvolvida à sua frente. Deixou de anotar o que estava anotando no seu bloco de notas. E conjecturou sobre ela. " Ela tem cara de ser inteligente, deve saber sempre o que quer. Escuta rock,talvez. Anos 80 e um pouco de punk. Infelizmente ela não parece gostar ou entender de ficção científica. Talvez veja aqueles filmes conceituais. Embora na verdade, acho isso uma grande bobagem..."
Ela reparou que o garoto a observava. Observou que ele anotava coisas num bloco. Ele parecia sofrer com aquele sol embora a natureza também tivesse suas ferramentas Tornava-o mais digno. O brilho do sol o tornava possivelmente mais altivo. Como se mostrasse que ele suportava bem aquele calor. Ela também gostava de ver a vida acontecer. Especialmente uma vida tão bem excêntrica à sua frente. Deixou de caminhar seu caminho normal. E conjecturou sobre ele. " Ele deve estar desenhando. Mas se for desenho, é o quê? Ele pode estar escrevendo, mas ele escreve o quê? Um livro? Um diário? Ele tem jeito de ser louco. Quer tudo ao mesmo tempo e agora. Escuta pop cantonês, alguma coisa do tipo. Talvez curta jazz. Infelizmente parece não curtir RPG. Talvez veja aqueles filmes de artes marciais. Embora na verdade, não ache nada que possa saber."
Se olharam,e cada um tomou seu caminho. Talvez até esperasse repetir esse ritual estranho. Até torço por isso. Mas até gostaria de dizer uma coisa pra ele e pra ela : "Não percam tempo". Mas, cheguei tarde também.
É sempre mais tarde do que nós pensamos. Sempre.
Ela reparou que o garoto a observava. Observou que ele anotava coisas num bloco. Ele parecia sofrer com aquele sol embora a natureza também tivesse suas ferramentas Tornava-o mais digno. O brilho do sol o tornava possivelmente mais altivo. Como se mostrasse que ele suportava bem aquele calor. Ela também gostava de ver a vida acontecer. Especialmente uma vida tão bem excêntrica à sua frente. Deixou de caminhar seu caminho normal. E conjecturou sobre ele. " Ele deve estar desenhando. Mas se for desenho, é o quê? Ele pode estar escrevendo, mas ele escreve o quê? Um livro? Um diário? Ele tem jeito de ser louco. Quer tudo ao mesmo tempo e agora. Escuta pop cantonês, alguma coisa do tipo. Talvez curta jazz. Infelizmente parece não curtir RPG. Talvez veja aqueles filmes de artes marciais. Embora na verdade, não ache nada que possa saber."
Se olharam,e cada um tomou seu caminho. Talvez até esperasse repetir esse ritual estranho. Até torço por isso. Mas até gostaria de dizer uma coisa pra ele e pra ela : "Não percam tempo". Mas, cheguei tarde também.
É sempre mais tarde do que nós pensamos. Sempre.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Há muitas milhas daqui.
É, certamente acordamos e uma vontade sincera de partir por aí é inevitável. Lembrando destes momentos acabei por reencontrar uma banda da qual gosto muito: Hoodoo Gurus. Acho que não há música que demonstre melhor meu estado de espírito. Não, não é simplesmente sumir. É só ir...pra quem sabe voltar.Aí vai a letra:
A Thousand Miles Away
A Thousand Miles Away
Estimated time of arrival 9.30 a.m.
Been up before the sun and now I'm tired before I even begin.
(Now you're flying) I got so much work in front of me,
(Really flying) it stretches out far as the eye can see.
I can see.
Spend half my life in airports doing crosswords and attempting to sleep,
And when the bar is open then you'll often find me warming a seat.
(Now you're flying) I never find a place where I can stay
(Really flying) I'd rather be a thousand miles away.
Thousand miles away.
Working for yourself sometimes ain't all that it's cracked up to be.
It can be as lonely at the top as at the bottom of that corporate tree
(Now you're flying) I'm told I'm going places - who can say ?
(Really flying) I might arrive but I'll be gone the very next day.
I must be on my way
A thousand miles away.
Promised to myself someday I'd take the time and try to make sense
Out of all those opportunities I've lost from trying to sit on the fence
(Now you're flying) But right now I've got no time for yesterday
(Really flying) Yesterday is a thousand miles away.
A thousand miles away.
(Now you're flying) What was that that you were trying to say?
I guess I was a thousand miles away.
Sing it again.
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